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Capitais próprios negativos da Associação são justificados pela Caixa Económica

Tomás Correia explicou que as contas consolidadas de 2015 da Associação apresentavam capitais próprios negativos devido a ter deixado de ser elegível dívida para fundos próprios. A situação repete-se em 2016.
14 Março 2017, 16h07

Tomás Correia garante que a Associação tem mais do que capital suficiente para fazer face às responsabilidades, e que os capitais próprios negativos de 2015, em termos consolidados, se ficaram a dever sobretudo a uma questão de contabilização e consolidação da Caixa Económica Montepio Geral (o banco).

“Imaginemos que um determinado tipo de dívida da Caixa Económica deixa de ser contabilizado para fundos próprios”, adiantou o presidente da Associação Mutualista Montepio Geral (AMMG). Questionado sobre se foi apenas isso que levou aos capitais próprios negativos, Tomás Correia afirmou que “sim”. O responsável adiantou que é por essa razão que se devem olhar para as contas individuais e não consolidadas. Ainda assim, nas contas consolidadas de 2016, e “devido à mesma situação” a Associação deverá ainda ter capitais próprios negativos em 2016.

“O nosso balanço individual é de 3.800 milhões de euros e as responsabilidades hoje determinadas são de cerca de 3.050 milhões de euros. Entre o balanço e aquilo que são as responsabilidades há um diferencial de 650 milhões. Sem entrar em contabilização da avaliação subavaliada, propositadamente, dos seus ativos. Isto oferece-nos tranquilidade que resulta de uma gestão muito conservadora”, concluiu Tomás Correia.

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