Faz hoje uma década que a menina britânica, Madeleine McCann, desapareceu do quarto onde dormia com os dois irmãos gémeos num apartamento do aldeamento turístico Ocean Club, na Praia da Luz, em Lagos. Os pais, médicos, jantavam com um grupo de amigos num restaurante do ‘resort’ a cerca de 50 metros do apartamento.
O caso teve impacto mundial. Meses depois, em Outubro do mesmo ano, o titular do processo “Maddie” e coordenador da PJ de Portimão, Gonçalo Amaral, em declarações ao “Diário de Notícias”, critica a Polícia britânica, por “andar a fazer o que o casal [McCann] queria”. Dias depois foi demitido de funções e afastado do processo da criança.
O desenvolvimento deste processo fez correr muita tinta na imprensa internacional. No final de 2008, os pais de Madeleine lançaram mais um pedido de ajuda. Entre a cronologia dos momentos mais importantes destaca-se ainda a providência cautelar da proibição de venda do livro de Gonçalo Amaral “Maddie – A Verdade da Mentira”, em 2009.
Já em janeiro deste ano, o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) confirmou a decisão da Relação em revogar o pagamento de uma indemnização de 500 mil euros por Gonçalo Amaral aos pais de Madeleine McCann.
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