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Cápsula do tempo: preparação da invasão ao Iraque

Os governantes norte-americanos apelavam ao apoio da comunidade internacional para uma invasão em território iraquiano.
2 Março 2017, 07h35

Em março de 2003, os Estados Unidos, o Reino Unido e outros países começaram a preparar-se para a guerra, tanto no campo diplomático quanto no militar. O presidente norte-americano, George W. Bush, num discurso televisivo, exigiu que Saddam Hussein e seus dois filhos, Uday e Qusay, deixassem o Iraque em 48 horas ou enfrentariam uma ação militar direta.

A preparação da invasão passou também por Portugal. Os olhos do Mundo estiveram centrados na Base das Lajes, nos Açores, onde o presidente norte-americano e os então primeiros-ministros britânico, Tony Blair, espanhol, José Maria Aznar e o português, Durão Barroso, protagonizaram a Cimeira das Lajes.

Quatro dias depois, na madrugada de 20 de março, teve início da intervenção militar no Iraque. O conflito armado já era dado como praticamente inevitável. ‘Há poucas razões para esperar que Saddam se desarme’, disse o presidente norte-americano, na véspera do encontro das Lajes.

Um ano mais tarde, a Organização das Nações Unidas (ONU) concluía que o Iraque não possuía armas de destruição maciça, contrariando Bush e Blair, que assim haviam justificado a invasão daquele país.

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