“Precisamos de mais empresa inovadoras, que exportem mais. Precisamos de empresas inovadoras, pois são as mais competitivas. A inovação tem que estar no ADN das empresas”. Assim se resume a intervenção de Carlos Oliveira, presidente da InvestBraga e ex-secretário de Estado do Empreendedorismo e da Inovação, na conferência “O triunfo dos Otimistas”, organizada pelo Jornal Económico e pela Casa de Investimentos e que teve hoje a sua segunda sessão, em Braga.
Carlos Oliveira, que integra o European Council for Innovation, fez uma intervenção sobre o tema da inovação como motor do crescimento económico, ao permitir a diferenciação dos produtos e serviços.
“A inovação permite aumentar a competitividade, o potencial exportador de serviços e produtos. Além disso está provado que as empresas inovadoras exportam mais e têm maior potencial de crescimento do que as que não o fazem”, considerou.
Mas admitiu que, muitas vezes, para as grandes empresas pode ser difícil o processo de aposta na inovação, no desenvolvimento e investigação, naquilo a que chama de “preconceito das organização que impede um pensar diferente”.
“Portugal exporta cerca de 41% do PIB, mas este valor é muito baixo, quando comparado com países de dimensão parecida com a nossa, que rondam os 70%. Temos que aumentar os valores das exportações obrigatoriamente para conseguirmos crescer e sobreviver enquanto empresas. E a inovação terá sempre uma grande importância nesta ação. Teremos um crescimento económico baseado em inovação”.
A Conferência “O Triunfo dos Otimistas” teve lugar em duas sessões, em Lisboa (15 de novembro) e Braga (16 de novembro), com a presença do especialista em mercados financeiros Elroy Dimson. Xavier Rodriguez Martin, António Murta, António Amorim e Carlos Oliveira foram também oradores, juntamente com Emília Vieira, CEO da Casa de Investimentos.