Depois de ter sido autorizado pelo Banco de Portugal a acumular as funções de chairman e de presidente executivo (CEO)_do Montepio durante mais quatro meses, até ao dia 21 de janeiro, o presidente da Caixa Económica tentou uma solução extraordinária para a gestão do banco. Essa solução passava por escolher um CEO (para o qual propunha João Ermida) num modelo em que a sua função de chairman pudesse ser reforçada no sentido de ficar responsável pelo plano estratégico e pelas funções de auditoria e gestão de risco. Carlos Tavares inspirou-se no caso do BCP e da alegada definição de poderes de Nuno Amado, quando passou a chairman, deixando o lugar de CEO para Miguel Maya.
Carlos Tavares esteve em negociações com o Banco de Portugal desde o dia 26 de outubro para poder implementar esta solução, mas o supervisor acabou por recusar, invocando as regras do BCE que exigem que o presidente do conselho de administração, no modelo monista, não tenha quaisquer funções executivas, de modo a ser isento para fiscalizar a atividade dos administradores executivos. Segundo as nossas fontes, Carlos Tavares terá também tentado ter o aval do supervisor para poder acumular as funções de chairman da Caixa Económica com as de presidente executivo do Montepio Investimento, mas Luís Costa Ferreira, responsável pela supervisão do Banco de Portugal terá também recusado.
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