No site da Procuradoria Geral da Distrital de Lisboa lê-se que “o arguido” [Manuel Maria Carrilho] agrediu o médico psiquiatra, “provocando-lhe dores, e injuriou-o, apelidando-o de” vários nomes, durante o intervalo duma sessão de julgamento, no âmbito do processo de promoção e proteção dos dois menores que tem com a ex-mulher, Bárbara Guimarães.
A agressão aconteceu há um ano, no dia 22 de janeiro. O inquérito foi dirigido pelo Ministério Público na 10.ª secção do DIAP de Lisboa e o antigo ministro da Cultura poderá agora enfrentar um novo julgamento. Foi acusado esta semana de dois novos crimes – ofensa à integridade física qualificada e injúria agravada, como noticia hoje o Jornal de Notícias.
A agressão terá sido provocada pelas declarações prestadas por Pedro Strecht, psiquiatra, sobre o relatório que realizou para o processo de proteção dos filhos. Durante o depoimento, a juíza decidiu fazer um intervalo. Foi durante essa pausa que Carrilho decidiu agredir o médico no corredor do tribunal no Campus de Justiça, em Lisboa.
Em declarações ao JN, Manuel Maria Carrilho desvalorizou as acusações e até desmentiu o incidente. “Não tenho memória de qualquer episódio desse género e, como tal, desconheço qualquer acusação nesse sentido”. Mas, há testemunhas. O Jornal de Notícias escreve que durante a agressão a juíza encarregue do processo dos filhos, advogados e a funcionária judicial estavam presentes quando tudo aconteceu.
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