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“Casa de Santar Vinha dos Amores Encruzado” de 2017 escolhido pela ViniPortugal como vinho do ano

Entre os mais de 1.450 vinhos inscritos, o júri elegeu 442 vencedores, entre as quais 36 medalhas são na categoria de Grande Ouro, 107 de Ouro e 291 de Prata.
9 Maio 2022, 20h36

Os melhores vinhos do ano já foram escolhidos na 9ª edição do Concurso Vinhos de Portugal, iniciativa organizada pela ViniPortugal.

Entre os mais de 1.450 vinhos inscritos, o júri elegeu 442 vencedores, entre as quais 36 medalhas são na categoria de Grande Ouro, 107 de Ouro e 291 de Prata.

O Concurso Vinhos de Portugal é um dos eventos de referência do sector, que reconhece a qualidade dos vinhos nacionais e promove experiências e sinergias entre produtores, especialistas nacionais e internacionais durante uma semana. Em paralelo reafirma a posição de excelência da produção nacional nos mercados de exportação.

“Com uma avaliação exigente realizada por 109 especialistas nacionais e internacionais, que provaram os vinhos  candidatos em sessões técnicas durante três dias e, posteriormente, pelo Grande Júri em reuniões de dois dias, a região mais premiada desta 9ª edição foi o Douro, que conquistou 14 medalhas, seguindo-se as regiões de Alentejo e Tejo, com 7 e 4 medalhas, respetivamente. É de destacar ainda os Melhores do Ano, que distinguem os melhores entre os Grande Ouro”, diz a ViniPortugal em comunicado.

Assim o melhor do ano é o vinho Casa de Santar Vinha dos Amores Encruzado, 2017, da Global Wines. O melhor vinho licoroso do ano é o Bacalhôa Moscatel de Setúbal Superior 20 Anos, 2000 da Bacalhôa Vinhos de Portugal.

Por sua vez, o melhor do ano varietal (também chamado de monocasta ou monovarietal) tinto é o vinho Quinta da Fonte Souto Alfrocheiro, 2019, da Quinta da Fonte do Souto.

O melhor do ano varietal branco é o Casa de Santar Vinha dos Amores Encruzado, de 2017, da Global Wines.

Já o melhor do ano na categoria vinho tinto (Blend) é o Falcoaria Grande Reserva, 2018, da Casal Branco. Blend designa um vinho produzido a partir da mistura de duas ou mais castas diferentes.

O melhor do ano branco (Blend) são dois, o Falcoaria Colheita Tardia, de 2016, da Casal Branco e o Quinta da Rede Vinha do Pinheiro, de 2018, da Quinta da Rede.

Por fim o melhor espumante do ano é o Marquês de Marialva Cuvée Primitivo Brut Nature, 2014, da Adega da Cooperativa de Cantanhede.

A cerimónia de entrega de prémios decorreu no dia 6 de Maio, em Santarém.

Os vinhos distinguidos com as medalhas Grande Ouro e Ouro no Concurso Vinhos de Portugal terão presença garantida em eventos internacionais de excelência a realizar ainda este ano, prova de como o Concurso Vinhos de Portugal representa uma forma de promoção internacional para os produtores portugueses, diz a ViniPortugal.

Em comunicado é referido que esta edição do prémio contou com um Júri Regular constituído por 86 jurados nacionais e 23 internacionais do sector, entre os quais enólogos, sommeliers, jornalistas, wine educators e outros. Entre os jurados internacionais destacam-se Amelia Singer, do Reino Unido; Araik Manukyan e Kateryna Yushchenko da Ucrânia; Henrik Dahl Jahsen da Noruega; Maurício Roloff e Eduardo Milan do Brasil; Fredrik Akerman da Suécia; Georgina Estrada do México, Scott Zebarth do Canadá, Julia Coney e Randall Bertão dos Estados Unidos da América.

Frederico Falcão, Presidente da ViniPortugal, explica, em comunicado, que “o Concurso Vinhos de Portugal ultrapassa, todos os anos, o recorde de inscrições, facto que muito nos orgulha porque comprova a credibilidade da iniciativa e a sua reputação. O nosso intuito é o de premiar os vinhos portugueses através de um concurso imparcial que, ao mesmo tempo, beneficie o consumidor, ao apresentar-lhe factores relevantes de diferenciação para o momento da compra”.

“Qualidade, inovação e diversidade são os elementos cruciais que definem os melhores vinhos e foi com satisfação que vimos nesta 9ª edição a dificuldade do Grande Júri em elegê-los, sendo este um sinal muito claro da excelência dos nossos vinhos e do trabalho desenvolvido pelos produtores nacionais”, refere.

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