O caso do “apagão” informático de dados relativo a 10 mil milhões de euros de transferências para offshores, que aconteceu há mais de um ano, continua uma incógnita na Autoridade Tributária e Aduaneira (AT). Os representantes dos funcionários do Fisco denunciaram ao “Público” o silêncio e a demora nas respostas, como se pode ler na edição desta quarta-feira do diário.
Quando veio a público que esse montante tinha ‘passado ao lado’ da AT, a situação foi investigada pelo Inspeção Geral de Finanças a pedido do Ministério das Finanças. O jornal adianta que, a depois de vários com o ministério, o governante não esclareceu se as orientações do despacho estão a ser cumpridas ou se estabeleceu um compasso de espera.
Na altura, o gabinete de Mário Centeno confirmou ao jornal que a situação foi detetada quando foi “retomado o trabalho de análise estatística e divulgação” dos valores das transferências para os centros offshores e os chamados “territórios com tributação privilegiada”, entre o final de 2015 e início de 2016.
O valor transferido para paraísos fiscais, principalmente para as Bahamas, Hong Kong e Panamá, cresceu 133% em 2015 face ao ano anterior, para 8885 milhões de euros.
http://www.jornaleconomico.pt/noticias/bancos-vao-ter-de-comunicar-ao-fisco-transferencias-para-offshores-ate-marco-219770
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