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Catalunha: Gastos do referendo ocultados com bitcoins

O El Mundo indica que a decisão do Governo de Carles Puidgemont em pagar vários serviços online através da bitcoin serviu para ocultar algumas despesas causadas pela realização do referendo.
24 Novembro 2017, 14h15

A Generalitat terá pago a empresas como a Amazon e Google para promover a realização do referendo de independência da Catalunha, a 1 de outubro. O Governo Regional de Carles Puidgemont terá pago serviços online através da bitcoin, uma modalidade de pagamento considerada ilegal pelo Tribunal Constitucional espanhol.

A decisão do Governo de Carles Puidgemont, destituido pelo Governo central espanhol após a dissolução do parlamento catalão a 28 de outubro, em pagar vários serviços online através da bitcoin serviu para ocultar algumas despesas causadas pela realização do referendo.

De acordo com o El Mundo, a criptomoeda, mais conhecida por bitcoin, serviu não só para pagar sítios oficiais do executivo regional catalão a promover o referendo de 1 de outubro, mas também para pagar o software responsável pela contagem de votos, alegadamente fornecido pela Amazon. Terá sido também pago à Google um escudo de proteção contra ataques informáticos, o Privacy Shield.

O periódico espanhol relembra ainda que até à véspera da realização do referendo foram encerrados vários sítios da Generalitat a promover a independência da Catalunha face a Espanha.

 

 

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