Catarina Martins pede mais apoios à restauração, um dos sectores mais afetados pela pandemia e que incorre agora em mais perdas depois da alteração das medidas de contenção originalmente anunciadas para o final do ano. Em declarações na manhã desta segunda-feira, a coordenadora do Bloco mostrou-se preocupada com a possibilidade de uma nova estirpe do coronavírus chegar a Portugal, pedindo responsabilidade aos portugueses para protegerem a sua saúde o Sistema Nacional de Saúde (SNS).
Lembrando que “os apoios anunciados para a primeira fase de restrições ainda não chegaram ao terreno” e que foram pedidos aos restaurantes “investimentos para jantares de Ano Novo” que não se poderão agora realizar “em nome da saúde pública”, Catarina Martins defendeu que “a sobrevivência do sector e dos trabalhadores exige medidas de apoio ao mesmo tempo que se anunciam as restrições”.
Para a líder do BE, a “mudança entre o que estava planeado e o que vai acontecer obriga a mais apoios”, dado o forte impacto que se tem sentido na restauração e hotelaria.
“Portugal é dos países mais afetados pela pandemia em que, infelizmente, menos se tem investido na resposta à crise sanitária, social e económica que aa pandemia provoca e achamos que é absolutamente essencial fazer chegar apoios ao terreno”, argumentou.
Catarina Martins reconheceu ainda o “absurdo” que seria uma fiscalização ativa e ao domicílio por parte das autoridades durante a quadra natalícia e apelou a que haja “um esforço de cada um” para proteger as populações mais vulneráveis e, assim, proteger também a capacidade de resposta do SNS.
“É preciso que todos compreendamos os riscos e que se façam as melhores opções para proteger a saúde de todos e de cada um, que as famílias se organizem a pensar na saúde daqueles que estão mais frágeis, mais vulneráveis ao vírus”, pediu a líder bloquista.
Questionada sobre a nova estirpe detetada no Reino Unido, que aparenta ser até 70% mais contagiosa do que a mais comum na Europa, Catarina Martins reconhece que esta “é um fator de preocupação” e, como tal, torna-se ainda mais importante uma resposta eficiente, que passa por uma boa comunicação e pela identificação dos riscos específicos associados a cada região e concelho.
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