[weglot_switcher]

Catarina Martins: Saída do PDE deve-se às políticas distintas das do anterior Governo

A líder bloquista sublinha a importância que o BE teve, juntamente com o atual Governo socialista, para que fosse aprovado um conjunto de medidas para devolução de rendimentos e de qualidade de vida aos portugueses, ao contrário das políticas seguidas por “quem sempre estrangulou a nossa economia”.
  • “Temos barragens a mais, as barragens provocam evaporação, portanto nós estamos sempre a perder água e isto é um problema muito complicado.”
17 Junho 2017, 09h18

A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, defendeu esta sexta-feira que se Portugal conseguiu sair do Procedimento por Défice Excessivo (PDE), tal deve-se à determinação de todos aqueles que lutaram por políticas diferentes das que foram seguidas pelo anterior Governo, liderado pela coligação PSD/CDS.

Durante a apresentação do candidato do BE às eleições autárquicas para a Câmara de Sesimbra, Adelino Fortunato, a líder bloquista argumentou que “não há ninguém no país a quem não apeteça dar uma gargalhada e que não saiba que se alguma coisa está melhor foi porque houve quem não se resignasse, quem achasse que os cortes eram para acabar, que as pensões eram para respeitar e que o salário mínimo era para aumentar”.

Neste sentido, Catarina Martins sublinhou a importância que o BE teve, juntamente com o atual Governo socialista, para que fosse aprovado um conjunto de medidas para devolução de rendimentos e de qualidade de vida aos portugueses.

“Aqueles que disseram sempre que os cortes tinham de ser permanentes, nos salários e nas pensões, aqueles que sempre disseram que subir o salário mínimo nacional era uma irresponsabilidade que criaria desemprego, aqueles que sempre utilizaram a palavra reforma como sinónimo de corte, seja dentro de portas, seja na União Europeia, vêm agora dizer que há até bons resultados por causa do rumo do anterior Governo e que esse rumo deve ser seguido”, explicou.

“Defender a vida de quem vive, de quem trabalha neste país era o caminho, e não obedecer às ordens de quem sempre estrangulou a nossa economia”, acrescentou, pedido aos eleitores um reforço do número de eleitos do BE nas próximas eleições autárquicas para que se possam “construir projetos com cada uma das comunidades”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.