A presidente da CCDR LVT – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, Teresa Almeida, foi reconduzida no cargo de Vice-presidente da Comissão Arco Atlântico (CAA), a instância de concertação e de proposta comum às Regiões Atlânticas.
A Comissão Arco Atlântico tem como principal objetivo promover, através da cooperação inter-regional, o desenvolvimento das regiões que a integram (Irlanda, França, Espanha e Portugal), com especial foco nos setores de maior potencial da sua condição atlântica, através da promoção dos interesses regionais junto das instituições comunitárias e Estados- Membros.
Em comunicado é dito que a eleição decorreu em San Sebastian no País Basco, durante a Assembleia Geral da Comissão Arco Atlântico , onde foi também reeleito o presidente da Comissão, Iñigo Urkullu (Presidente do País Basco) onde foram debatidos os benefícios e as oportunidades para a criação de uma macrorregião atlântica e como melhorar a acessibilidade no Atlântico.
Teresa Almeida salientou, no âmbito da participação das regiões que integram a CAA,”a criação de uma macro-região atlântica que irá permitir, nomeadamente, a promoção de uma maior coordenação e articulação estratégica entre Regiões e Estados-Membros, assente no reforço da cooperação, assim como ampliar sinergias e financiamento em projetos estruturantes, mediante uma reflexão coordenada entre Regiões e Estados-Membros”.
A sessão contou com a participação online da Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional – Isabel Ferreira, para além da Secretária de Estado dos Assuntos Europeus de Espanha e de presidentes de várias regiões atlânticas.
“O trabalho da Comissão tem tido como foco a redução das condições periféricas e a valorização das vantagens competitivas e de complementaridade, através da intervenção em várias áreas temáticas das quais se destacam o desenvolvimento de uma estratégia para o Arco Atlântico, cujas contribuições foram plasmadas na Estratégia Europeia para o Atlântico, mas também a exploração do potencial das Energias Marinhas, a melhoria da acessibilidade interna e externa, a segurança marítima, a investigação, o I&D, o ambiente e gestão integrada de zonas costeiras, entre outras”, lê-se no comunicado
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