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CDS-PP destaca valorização da pesca na Madeira

Os centristas destacam a valorização que tem existido no atum, aquacultura, e na pesca da lapa.
24 Maio 2022, 07h06

O CDS-PP destacou a valorização que tem existido na Madeira, em áreas como o atum, aquacultura e pesca da lapa.

Relativamente ao atum a deputada do CDS-PP Madeira, Ana Cristina Monteiro, destacou que existiu uma valorização de 22% no valor comercial do atum, o que no entender da centrista permite compensar “de alguma forma o aumento dos combustíveis”.

A centrista acrescentou que os pescadores, na região, “pagam apenas metade do valor dos combustíveis e o Governo Regional ainda subsidia, dando mais dez cêntimos por litro”.

Já na aquacultura Ana Cristina Monteiro sublinhou que os estudos revelam que este setor é o futuro, e que as estratégia que estão em curso na União Europeia também caminham nesse sentido.

A deputada do CDS-PP considerou que a Madeira foi pioneira na aquacultura, mas que neste momento está a ser ultrapassada por outras regiões.

A centrista reforça que ao contrário do que “alguma oposição” diz “esta era a política acertada” para este setor.

“Damos, como exemplo, os números da produção de dourada que vem aumentando progressivamente nos últimos anos e que já demonstrou inclusivamente ser mais rentável do que o tradicional peixe-espada preto. Ou seja, falamos de cerca de 507 toneladas de dourada que estão a ser produzidas e o seu valor comercial está para mais de dois milhões de euros. Este é o caminho que estamos a seguir e o objetivo é aumentar cada vez mais a nossa produção para sermos tão competitivos como outros países da União Europeia”, referiu a deputada centrista.

Já na pesca da lapa Ana Cristina Monteiro destaca a valorização que tem existido. A centrista disse que neste momento a lapa encontra-se a quatro euros ao quilo, quando há dois anos o seu valor comercial era cerca de metade.

Para a centrista isto significa mais rendimentos para os pescadores e para a região.

Ana Cristina Monteiro destacou ainda a preocupação que existiu, por parte da Secretaria do Mar e Pescas, que aumentou de quatro para cinco meses o período de proibição da apanha da lapa, com o intuito de preservar a espécie.

A deputada do CDS-PP acrescentou que este medida, que foi feita “por consenso”, é também “uma forma do pescador garantir o seu rendimento”.

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