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CDS-PP mostra desilusão com novo regime de apoio ao voluntariado da Madeira

Os transportes e o banco de horas são duas áreas onde o CDS-PP entende que se poderia ir mais longe no estatuto de apoio ao voluntariado e protesta também por não existir encargos financeiros no Orçamento Regional. “Se não houver encargos financeiros quem é que vai pagar os passes desses voluntários”, questionou Lopes da Fonseca.
13 Fevereiro 2019, 11h24

O CDS-PP mostrou a sua desilusão com a proposta apresentada pelo Governo Regional relativamente ao regime de apoio ao voluntariado, durante a sessão plenária desta quarta-feira que se realiza na Assembleia Legislativa da Madeira, afirmando que se poderia ir mais além em áreas como os transportes e o banco de horas.

O desilusão é provocada, explicou Lopes da Fonseca, deputado do CDS-PP, por este projeto “não acarretar encargos financeiros” para o Orçamento Regional. Em causa está também a possibilidade de os voluntários utilizarem transportes para a realização de atividade de voluntariado. Para o centrista o executivo regional “não acautelou” este assunto.

“Os voluntários não vão poder viajar nos transportes à custa das empresas”, sublinhou Lopes da Fonseca. “Se não houver encargos financeiros quem é que vai pagar os passes destes voluntários”, reforçou.

O centrista diz também que se poderia “ir mais além” no banco de horas. “Porque é que só é atribuído ao presidente, ou alguém que a quem este delegue competência, e não aos membros da instituição”, questionou o deputado do CDS-PP.

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