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CDU Madeira “relativiza” sondagem distante de eleições regionais

A CDU diz que “os indicadores no que se reporta à CDU estão ao nível do que são projeções anteriores e portanto não há propriamente nada de novo. Está dentro do patamar de referência a que se atribui à CDU neste tipo de estudo a este tempo de distância”.
12 Agosto 2022, 17h00

A sondagem da Aximage para o Jornal Económico/Económico Madeira, referentes às eleições regionais, previstas para 2023, colocam nos diversos cenários a CDU entre a eleição de deputado ou a perda de representação parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira.

Os cenários da sondagem incluem coligação entre PSD e CDS-PP ou listas separadas, e PS tendo como cabeça de lista o atual líder, Sérgio Gonçalves, ou o secretário de Estado das Comunidades e antigo líder do PS Madeira, Paulo Cafôfo.

Na sondagem a CDU flutua entre 1,2% e os 1,7%. Nas últimas regionais a CDU obteve 1,8% o que foi suficiente para eleger um deputado.

O líder da CDU, Edgar Silva, realça, ao Económico Madeira, que os resultados da sondagem consideram um ato eleitoral que se vai realizar daqui a um ano e meio. “Daqui até lá tanta coisa ainda está para acontecer. Portanto tem essa relativização”, refere o líder partidário.

Edgar Silva salienta que noutras sondagens, referentes a outros atos eleitorais, a CDU aparecia com resultados inferiores a outras forças partidárias mas que após conhecidos os resultados eleitorais a CDU acabou por eleger ao contrário de outros partidos.

São projeções que têm a ver com enquadramentos muito influenciados por dinâmicas nacionais”, acrescenta o líder da CDU Madeira.

“Nós estamos muito longe de eleições e portanto temos aqui alguns indicadores, e os indicadores no que se reporta à CDU estão ao nível do que são projeções anteriores e portanto não há propriamente nada de novo. Está dentro do patamar de referência a que se atribui à CDU neste tipo de estudo a este tempo de distância”, acrescentou o líder partidário.

Edgar Silva diz que uma nota significativo é o facto do PS “nem de perto nem de longe” se colocar como protagonista, como eventual protagonista de uma contraposição ao atual poder. “O facto do PS nem de perto nem de longe, independentemente do candidato, o PS aparecer com uma votação, ao contrário de outros estudos de opinião de anos anteriores, que apontavam para uma linha de bipolarização, para uma possibilidade do PS se poder aproximar de outros objetivos isso está completamente excluído”, diz Edgar Silva.

“E é muito negativo porque isto indicia uma não identificação do PS nem como voto útil nem como alternativa. E isso é muito negativo”, reforça o líder da CDU Madeira.

A sondagem no que se refere ao PS oscila entre os 20,6% e os 17,3%, face a cenários que incluem coligação entre PSD e CDS-PP e PS rendo como candidato Sérgio Gonçalves ou Paulo Cafôfo, e também listas separadas de PSD e CDS-PP e PS tendo como candidato Sérgio Gonçalves ou Paulo Cafôfo.

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