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Centenas de trabalhadores da PT podem estar de saída

No ano passado, a Autoridade para as Condições do Trabalho recebeu dezenas de reclamações de funcionários e sindicatos ligados à PT Portugal. O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social está a acompanhar o caso.
19 Fevereiro 2017, 13h56

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Grupo Portugal Telecom, Jorge Félix, explicou ao “Expresso” que “a PT diz que há trabalhadores a mais”. De acordo com o semanário desta semana, no ano passado, a Autoridade para as Condições do Trabalho recebeu dezenas de reclamações de funcionários e sindicatos ligados à PT Portugal e, inclusive, há inspetores que estão a investigar.

“Há uma compreensão da questão entre os sindicatos e a empresa que é antagónica, por isso devia haver o envolvimento do poder político. O sindicato tem defendido que os trabalhadores devem ser colocados em funções adequadas”, refere Jorge Félix, em declarações ao jornal.

Segundo o responsável “a PT diz que há trabalhadores a mais, mas desde os finais dos anos 90 já saíram mais de metade das pessoas do grupo PT”. Para perceber a dimensão psicológica desta situação, o sindicato em questão avançou com um estudo à PT Portugal sobre as condições psicossociais dos trabalhadores.

Ao que a investigação apurou, há dados que indiciam “a exposição dos trabalhadores a fatores de risco psicossociais”. Em causa está o quadro de mobilidade interna, onde estão inseridos cerca de 300 funcionários, muitos sem funções. “É uma espécie de antecâmara para o despedimento negociado”, escreve o semanário.

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