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Centeno: “O diabo veste PIB”

Palavras do ministro das Finanças no Parlamento, perante a Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, no âmbito da apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2017.
18 Novembro 2016, 10h52

O ministro das Finanças, Mário Centeno,  abriu o debate na especialidade a repetir as prioridades do Orçamento: reposição da estabilidade fiscal para famílias e empresas, retoma do crescimento económico, retoma do nível de emprego, estabilização dos sistemas de ensino e saúde e modernização do Estado.

Depois de explicar a aposta num “modelo de desenvolvimento e crescimento que não pode assentar numa política de desvalorização salarial e de precarização generalizada do mercado de trabalho”, o responsáve pela pasta das Finanças sublinhou que a estratégia do Governo permitiu a “aceleração do crescimento”.

“O diabo veste PIB”, concluiu o governando, referindo-se aos dados do INE que apontaram para um crescimento de 0,8% no terceiro trimeste e de 1,6%, face ao período homólogo. De acordo com o Mário Centeno , a estratégia económica que se tem seguido “tem mostrado resultados visíveis”, como explicou nas declarações, esta manhã, no Parlamento.

Nesta primeira intervenção na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, que teve a duração de 15 minutos, Mário Centeno respondeu de forma incisiva aos argumentos da oposição, sobretudo os do PSD.

Minutos mais tarde, houve espaço para ‘debater’ a questão da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD): “A capitalização da CGD é algo essencial para a estabilização do sistema financeiro português e crucial para a economia portuguesa”, destaca. Mário Centeno acrescenta que, no que à capitalização diz respeito, há “um acordo com a Comissão Europeia para não ser considerada ajuda de Estado”.

“Vai ocorrer em 2017″ a injeção de capital no banco público”, conclui o ministro das Finanças.

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