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Mário Centeno: “Redução da dívida pública atinge o valor máximo dos últimos 19 anos”

Segundo o ministro das Finanças, as metas são cumpridas num ano em que a economia cresceu mais do que o Executivo tinha “previsto num cenário macro no Orçamento do Estado para 2018”.
22 Dezembro 2017, 12h28

O ministro das Finanças considera que a execução da despesa está alinhada com as previsões orçamentais e “confirma todo o trajeto a que o Governo se comprometeu”. Mário Centeno reagiu aos dados apresentados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), que deram conta de que o défice orçamental das administrações públicas caiu para 393,9 milhões de euros até setembro (0,3% do PIB).

“A sustentabilidade das contas públicas é uma preocupação do Governo. Estes números justificam a redução da dívida que temos vindo a observar”, afirmou o governante em conferência de imprensa esta manhã, sublinhando que estão “claramente dentro da margem orçamental que tínhamos previsto no início do ano”.

De acordo com o responsável pela tutela das Finanças, as metas são cumpridas num ano em que a economia cresceu mais do que o Executivo tinha “previsto num cenário macro no Orçamento do Estado para 2018″.”Vamos terminar o ano com o valor da dívida próximo dos 126%, na maior redução da dívida pública em rácio do PIB dos últimos 19 anos”, disse Mário Centeno. 

Para o ministro, a credibilidade que está associada a este processo é que permite “estar nas condições em que estamos”. “A palavra que gostaria de deixar associada a estes momentos é a palavra credibilidade”, sublinhou, em declarações aos jornalistas, pouco depois de o INE ter apresentado as Contas Nacionais do terceiro trimestre.

Em comunicado, o Ministério das Finanças salientou que a “redução equilibrada do défice, com reforço do investimento e das políticas sociais, permite a diminuição sustentada da dívida pública, fator essencial para garantir o financiamento do Estado, empresas e famílias, no presente e no futuro” e que “a redução da dívida pública em 2017 atinge o valor máximo dos últimos 19 anos”.

Segundo o INE, o valor do défice situou-se bastante abaixo da estimativa do Governo, à semelhança do que aconteceu no ano passado. Para a totalidade de 2017, o Executivo estimava um défice de 1,5%, valor que depois foi revisto para 1,4% do PIB.

Notícia atualizada às 12h41

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