Central 112 só tem quatro operadores para metade de Portugal

Um atendimento que deveria ser efetuado em seis segundos pode prolongar-se até aos três minutos devido à falta de operadores de serviço.

A falta de recursos humanos no 112 está a levar a um aumento do tempo de resposta às chamadas de emergência. O jornal “Correio da Manhã” (CM) dá conta que a Central Sul do 112, em Oeiras, que dá resposta a nove distritos de Portugal (Santarém, Portalegre, Évora, Faro, Beja, Castelo Branco, Leiria, Lisboa e Setúbal) terá em muitos dias do mês de agosto apenas quatro operadores para todas as chamadas de emergência, cerca de 10 mil por dia.

Há quem fique à espera três minutos quando a média de tempo de resposta deveria ser de seis segundos. Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Policia (ASPP/PSP) refere ao jornal que “falta investimento em meios humanos naquilo que é um ponto nevrálgico de todo o sistema de socorro”.

Por sua vez o Ministério da Administração Interna (MAI) revela ao “CM” que “está a decorrer um novo processo de recrutamento junto da GNR” e que em relação à gestão dos operadores, “o serviço é gerido de modo a que nos turnos com menos movimento esteja um menor número de operadores em atividade”.

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