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Century 21 regista quebra de 7% na faturação no primeiro semestre

Face ao período homólogo a consultora imobiliária registou uma quebra de 1,5 milhões de euros. Apesar da pandemia o grupo conseguiu abrir mais onze agências no país, contando agora com um total de 152 unidades em operação.
  • Ricardo Sousa, CEO Century21 Portugal
17 Julho 2020, 06h30

Nos primeiros seis meses de 2020, a Century 21 Portugal registou uma faturação superior a 19 milhões de euros, valor que significa uma quebra de 1,5 milhões de euros face ao período homólogo de 2019, segundo os dados apresentados pela consultora imobiliária esta sexta-feira, 17 de julho.

Olhando para o volume de negócios em que a Century 21 Portugal esteve envolvida e tendo em conta a partilha de transações com outras operadoras, verificou-se um valor de 800 milhões de euros no período em análise, em comparação com os 869 milhões euros registados no período homólogo de 2019, representa um decréscimo de 7%, em ambos os indicadores.

As tipologias de imóveis mais procuradas pelas famílias portuguesas continuam a ser os T2 e T3, tendo a rede imobiliária realizado neste primeiro semestre 5.087 transações de venda, menos 788 do que no período homólogo do ano anterior.

Porém, no primeiro semestre do ano, o valor médio dos imóveis transacionados na rede Century 21 Portugal aumentou 8% para os 166.359 euros, face à média de 154.400 euros registados no mesmo período do ano passado.

Apesar da pandemia, os preços de venda das habitações mantiveram uma trajetória ascendente, a nível nacional. Em termos trimestrais, o valor médio dos imóveis entre janeiro e março situaram-se nos 163.061 euros. Já nos meses de abril, maio e junho, os imóveis foram transacionados por um valor médio de 169.367 euros.

No que ao mercado de arrendamento diz respeito, no primeiro semestre de 2020 foram realizadas 1.014 transações, menos 216 do que no mesmo período do ano passado, o que representa uma quebra de 18%. Em termos nacionais, o valor médio das rendas situou-se nos 833 euros, no período em análise, o que significa um ligeiro aumento residual de 1% face aos 822 euros entre janeiro e junho de 2019.

Segmento internacional

Entre janeiro e junho de 2020, o peso das transações do segmento nacional na operação da Century 21 Portugal subiu 5% face a 2019, atingindo os 86%, enquanto as transações do segmento internacional representaram apenas 14% do volume de transações efetuadas nesta rede imobiliária.

Ricardo Sousa, CEO da Century 21 Portugal, refere que “os resultados dos primeiros seis meses de 2020 foram mais positivos do que tínhamos estimado”, sendo que a principal razão da quebra de faturação se deveu “à suspensão dos processos de compra, durante os meses de março e abril, que se refletiram na diminuição de escrituras em abril e maio.

Sobre o mercado residencial afirma que os valores de venda são “pouco elásticos e há uma grande resistência na descida de preços”, não sendo expectável uma alteração expressiva do valor real dos imóveis, durante os próximos meses.

Apesar da pandemia, no primeiro semestre de 2020 a Century 21 Portugal abriu mais 11 agências, em todo o País, contando agora com 152 unidades em operação compostas por uma equipa de mais de 3.500 consultores imobiliários.

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