[weglot_switcher]

CEO da Apple junta-se aos protestos contra o decreto anti-imigração de Trump

“A nossa visão é simples: a Apple não existiria sem a imigração, então [o decreto anti-imigração de Donald Trump] é um grande problema para nós”, afirma o CEO da Apple, Tim Cook.
9 Fevereiro 2017, 13h45

Depois de um sem-número de pessoas se terem levantado contra a ordem executiva contra a entrada de imigrantes provenientes de sete países muçulmanos, agora também o CEO da Apple, Tim Cook, vem publicamente afirmar-se contra o decreto de Donald Trump. “Não apoiamos a proibição da imigração”, afirma, acrescentando que esta terá sido essencial para o sucesso da Apple.

“A nossa visão é simples: a Apple não existiria sem a imigração, então [o decreto anti-imigração de Donald Trump] é um grande problema para nós”, afirmou Tim Cook, esta terça-feira durante a cerimónia que premiou o CEO da Apple com o grau honoris causa, na Universidade de Glasgow. “Por isso levantamo-nos e expressamos a nossa opinião, recusamo-nos a ficar sentados em silêncio”.

Segundo funcionários da empresa, apenas 24 horas depois de Donald Trump ter assinado o decreto, o multimilionário enviou um email a todos os trabalhadores da Apple a salientar que todo faria para travar as medidas anunciadas.

“Tenho ouvido que muitos de vocês estão profundamente preocupados com a ordem executiva emitida que restringe a imigração a sete países de maioria muçulmana. Compartilho as vossas preocupações. Essa não é uma política que nós apoiamos”, escreveu.

A Apple consta na lista de multinacionais que assinaram a petição contra o decreto anti-imigração de Donald Trump, juntamente outras 100 empresas, como o Facebook, a Microsoft e a Tesla.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.