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CEO da euroAtlantic Airways defende que apoios à aviação não devem ser só para entidades públicas

O CEO da euroAtlantic Airways diz que apesar do Estado estar no capital da TAP, cabe ao Estado “olhar todo o setor da aviação, ajudar à sua reestruturação, e identificar onde se pode tirar mais valias”.
3 Outubro 2020, 21h18

O CEO da euroAtlantic Airways, Eugénio Fernandes, considerou que o apoio dado pelo Estado, à TAP, é uma distorção da concorrência, em entrevista à Antena 1/Jornal de Negócios. O empresário afirma que o Estado optou por entrar no capital da TAP, mas que cabe ao Estado olhar para todo o setor, ajudar à sua reestruturação, e identificar onde se pode tirar mais valias.

“Queremos garantir que as decisões e os processos vão em linha com a sã concorrência. Eu não compreendo como é que um setor que contribui com 57 mil postos de trabalhos, e tem n companhias de aviação, o apoio do Estado, canalize-se apenas para empresas que têm cariz público. Isso não entendo”, afirmou.

Eugénio Fernandes afirmou que o ministro Pedro Nuno Santos, “não está preparado” para desempenhar funções, “pelo menos no setor dos transportes”.

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