O CEO do Barclays, Jes Staley, foi alvo de uma reprimenda formal e um corte “muito significativo” no salário por parte do conselho de administração do banco britânico. A decisão foi tomada por ter sido conhecido que Staley tentou identificar o funcionário que enviou por carta, e de forma anónima, uma denúncia de irregularidades enviada por carta, em 2016. Além do processo interno, as autoridades britânicas estão também a investigar o banco e o CEO.
A entidade de regulação financeira no Reino Unido, a Financial Conduct Authority (FCA), e a autoridade de regulação prudencial do Banco de Inglaterra estão a liderar as investigações, segundo a agência “Reuters”. Uma investigação independente, conduzida pela sociedade de advogados Simmons & Simmons a pedido do Barclays, concluiu que Staley “honestamente, mas erradamente, acreditou que seria possível identificar o autor da carta”.
Jes Staley emitiu um comunicado sobre o assunto. “Pedi desculpa ao conselho de administração do Barclays e aceitei que as minhas ações neste caso foram um erro da minha parte”, disse. Segundo a “Reuters”, o banco aceitou a explicação de que o CEO estaria a tentar proteger um colega do que considerava ser um ataque injusto. Está marcada para o próximo dia 10 de maio a assembleia-geral do Barclays, onde se espera que o conselho de administração apoie a continuação de Jes Staley no cargo, apesar da investigação.
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