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Cerca de 18 mil cirurgias ameaçadas devido às greves na saúde

Cada dia de paralisação põe em causa cerca de três mil operações e muitas delas não serão compensadas este ano.
2 Maio 2018, 08h51

A Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares (APAH) indica que cerca de 18 mil cirurgias podem vir a ser adiadas devido aos seis dias de greve na área da saúde previstos para este mês de maio. Cada dia de paralisação põe em causa cerca de três mil operações e muitas delas não serão compensadas este ano, avança o jornal “Diário de Notícias”.

“Os serviços de saúde exigem a participação em trabalho de equipa, portanto se um assistente técnico não estiver ao serviço a atividade programada pode ficar em causa, da mesma forma que se um administrativo fizer greve isso pode afetar a realização de consultas”, afirma o dirigente da APAH, Alexandre Lourenço.

A APAH nota que o maio é “um período de maiores dificuldades nos hospitais com muitos feriados a meio da semana, com pontes, a que se juntam restrições na contratação de profissionais”. Alexandre Lourenço acrescenta que “não sendo realizada agora, alguma desta atividade programada não será recuperada neste ano”.

As primeiras greves dos profissionais de saúde estão marcadas para esta quarta e quinta-feira. Na próxima semana, é a vez dos médicos fazerem greve, nos dias 8, 9 e 10. No dia 25, os trabalhadores do setor da saúde voltam a cumprir mais um dia de greve.

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