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Cerca sanitária em freguesias de Odemira. Autarquia pede medidas de apoio “imediatas” às empresas locais

Além dos apoios, o presidente de Odemira apelou ao reforço da vacinação. “Lutamos pela abertura da economia sem restrições em todo o território do concelho embora conscientes das dificuldades que evidenciavam algumas zonas deste mesmo território”, disse.
  • Mariscal/EPA via Lusa
30 Abril 2021, 16h07

O presidente da Câmara Municipal de Odemira, José Alberto Guerreiro, pediu esta sexta-feira, em conferência de imprensa, medidas de apoios “imediatas para o tecido económico local”, depois de o Governo ter definido cerca sanitária para duas freguesias do concelho.

José Alberto Guerreiro reivindicou “a tomada de medidas imediatas para o tecido económico local privado de desenvolver esta atividade económica”. Além dos apoios, o presidente de Odemira apelou ao reforço da vacinação.

Aos jornalistas, José Alberto Guerreiro explicou que junto do Governo sempre manifestou “a posição de que existiam condições objetivas para um de confinamento geral do concelho face às ultimas descidas e algo acentuadas do número de casos de infeção e ou incremento da taxa de vacinação nos últimos 14 dias”.

“Lutamos pela abertura da economia sem restrições em todo o território do concelho embora conscientes das dificuldades que evidenciavam algumas zonas deste mesmo território, conhecidas de todos”, sublinhou Guerreiro, acrescentando que, apesar dos esforços, o Governo determinou cerca sanitária à freguesias de São Teotónio e de Longueira-Almograve.

O Governo avançou com requisição civil na autarquia, conforme noticiou o Jornal Económico. “O primeiro ministro anunciou a requisição civil do hotel Zmar sendo este utilizado para a possível colocação de infetados, de indivíduos em quarentena ou mesmo de populações com dificuldades de alojamento”, explicou José Alberto Guerreiro.

“Hoje mesmo em reunião realizada pela manhã que a pousada de Almograve será definida para a eventual alojamento de infetados sendo o Zmar utilizado para indivíduos com necessidade de quarentena profilática ou indivíduos que eventualmente possam vir de se deslocar para lá”, completou.

No despacho do Governo, divulgado esta sexta-feira, onde é confirmada a requisição civil, o executivo de António Costa aponta que a situação no município de Odemira apresenta uma “particular gravidade, com uma incidência cumulativa a 14 dias superior a 560 casos por 100 mil habitantes à data de 28 de abril”.

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