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Certificados de aforro. Banca tem de fazer “no mínimo um esforçozinho”, refere Marcelo

O Presidente da República deixou um apelo à Banca, no sentido de compreender a procura dos portugueses pelos certificados de aforro. “Os portugueses acham que aquilo que a Banca está a pagar é pouco”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
3 Junho 2023, 13h00

O Presidente da República lançou um apelo à Banca portuguesa na sequência da substituição dos certificados de aforro de série E, pela série F que entram em vigor a partir da próxima segunda-feira.

“A Banca não pode esperar sem meditar sobre a matéria, que tenha sempre uma situação, que é de quando começa a aparecer uma utilização alternativa aos depósitos, que os portugueses consideram que são mal pagos, que é continuar a coisa na mesma, porque essas utilizações alternativas não vão ser mais usadas. Não pode, tem que fazer no mínimo um esforçozinho para perceber que quando as pessoas apostam em taxas de juro de 3,5% é porque recebem da Banca um terço”, explicou Marcelo Rebelo de Sousa.

O Chefe de Estado falou aos jornalistas durante a visita à Feira de Agricultura em Santarém e salientou que muito daquilo que é a procura dos certificados de aforro, “provavelmente significa que os portugueses acham que aquilo que a Banca está a pagar é pouco e procuram nos certificados de aforro uma compensação”.

Para Marcelo Rebelo de Sousa a Banca não pode optar por uma situação de deixar, suspender, adiar ou deixar de recorrer a esses meios alternativos de poupança e de aforro só porque a Banca entende que deve não só recuperar o passado, como precaver-se para o futuro.

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