Os produtos de aforro do Estado continuam a atrair as famílias portuguesas, principalmente num contexto de taxas de juro historicamente baixas. O montante total investido em Certificados do Tesouro, onde se incluem também os Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), os únicos actualmente em comercialização, quebrou pela primeira vez a barreira dos dez mil milhões de euros. Os portugueses subscreveram, em Agosto, 325 milhões de euros em CTPM, elevando assim o total para 10,2 mil milhões de euros, quase tanto quanto o aplicado em Certificados de Aforro (CA). No último mês, as aplicações em CA cresceram 14 milhões de euros, para um total de 12,9 mil milhões.
Recorde-se que o instituto que gere a dívida pública suspendeu, em 2012, a subscrição de Certificados do Tesouro, substituindo-os pelos CTPM. Produtos de maturidade mais curta que pagam uma taxa fixa de 1,25%, 1,75%, 2,25%, 2,75% e 3,25%, respectivamente em cada um dos cinco anos, com a possibilidade ainda de ser atribuído um prémio no quarto e quinto ano em função do crescimento real do Produto Interno Bruto.
Taxas que comparam bem com as praticadas pela banca nos depósitos a prazo, cuja taxa média para os novos depósitos de particulares caiu em Julho para 0,4%, enquanto para as empresas não vai além de 0,21%.
