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CESE, órgão consultivo da UE, admite que empresas possam negar trabalho a quem não se quiser vacinar

Numa entrevista à agência de notícias espanhola Efe, Schweng afirmou que, “enquanto empresária”, poderá “decidir com quem assina um contrato”. Ainda assim, a responsável da CESE não defende que a vacina para a Covid-19 seja obrigatória.
29 Novembro 2020, 12h58

A presidente do Comité Económico e Social Europeu (CESE), Christa Schweng, não se opôs este domingo à possibilidade das empresas virem a negar emprego a quem se recuse a ser vacinado contra a Covid-19. O CESE é um órgão consultivo da União Europeia representativo de empresários, trabalhadores e organizações da sociedade civil.

Numa entrevista à agência de notícias espanhola Efe, Schweng afirmou que, “enquanto empresária”, poderá “decidir com quem assina um contrato”. Ainda assim, a responsável da CESE não defende que a vacina para a Covid-19 seja obrigatória.

Para Christa Schweng, o importante são os acordos que Bruxelas tem conseguido estabelecer com as farmacêuticas para garantir vacinas para a Covid-19 em toda a União Europeia (UE). A UE já fechou acordos com a Pfizer e BioNTech, AstraZeneca, Sanofi-GSK, Johnson & Johnson, CureVac e Moderna.

A presidente da CESE apoia que a ideia de que os profissionais de saúde deverão ser os primeiros a serem vacinados.

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