A controvérsia em torno do ChatGPT, uma ferramenta da Inteligência Artificial, tem suscitado – e bem! – animadas discussões sobre a aplicação em si, as ameaças que coloca, as oportunidades e os desafios presentes e futuros.

Todos temos consciência de que a tecnologia está nas nossas vidas e que é muito difícil recuar. Os próprios Estados a nível global não conseguem acompanhar a velocidade de inovação e desenvolvimento tecnológico, o que limita qualquer capacidade legislativa em tempo útil.

O ChatGPT foi lançado, em novembro de 2022, pela empresa tecnológica OpenAI, com sede em São Francisco, e com uma equipa de 300 pessoas que foi apoiada pela Microsoft. Após o seu lançamento, em poucas semanas, e para surpresa dos próprios e de muitos especialistas em tecnologia, o ChatGPT estava a ser utilizado por milhões de pessoas que ficaram estupefactas com a originalidade, facilidade e desempenho da ferramenta.

Desde novembro de 2022, são vários os sectores que estão a testar este modelo de linguagem computacional nas consultoras de gestão, escritórios de advocacia, governos, instituições financeiras, escolas, universidades, e até na terapia mental.

É evidente que umas das primeiras preocupações foi a utilização desta aplicação no ecossistema educativo nos seus diferentes graus de ensino, o que levou a que num primeiro momento a resposta fosse a tentativa de proibição. Todavia, se há ensinamento que hoje podemos reter da evolução digital na nossa sociedade é de que a proibição e a limitação tecnológica acaba por ser ela própria o motor de promoção da tecnológica que se quer proibir ou limitar.

Como resultado, as escolas e universidades foram forçadas a repensar os métodos de aprendizagem e avaliação.

Por exemplo, um jornal estudantil de Cambridge fez um estudo e concluiu que quase metade dos alunos inquiridos na pesquisa tinham utilizado o ChatGPT para concluir os seus estudos e que um quinto dos alunos tinha utilizado a inovadora ferramenta tecnológica para concluir os seus diplomas.

É uma evidência que os jovens para aprender estão a utilizar a tecnologia, com ou sem Inteligência Artificial, e que vão continuar a fazê-lo. Mas também é uma evidencia de que Inteligência Artificial tem um problema de rigor e precisão, uma vez que inventa fontes, factos e citações. Ou seja, o caminho não é ignorar ou proibir, o caminho passa por balizar a sua utilização no ensino e na avaliação.

Há quem defenda que o uso destas novas ferramentas tecnológicas vai permitir que no futuro os alunos coloquem o seu foco em capacidades humanas como a criatividade ou o pensamento estratégico.

Mas não foi só a Inteligência Artificial que chegou ao ensino. A tecnologia Metaverso também está a desenvolver tecnologia que permite a aprendizagem e o ensino em salas virtuais, o que permitirá ainda mais massificar o acesso aos diferentes graus de educação.

 

1 – Aeroporto Humberto Delgado (Lisboa)

O Aeroporto de Lisboa continua diariamente um penoso “filme de terror”, mas, finalmente, foi encontrada uma solução para a recolha de passageiros da Uber e da Bolt na zona das chegadas. A situação que existia era desadequada e gerava uma confusão logo à saída do aeroporto, quando se tentava encontrar um táxi ou uma viatura das plataformas para nos levar a casa. Esta semana, já foi possível encontrar indicações com uma sinalética bem visível, indicando o percurso até ao ponto de recolha.