[weglot_switcher]

Chega quer que 25 de novembro passe a ser feriado nacional

Para o Chega o 25 de novembro ser feriado representaria uma “homenagem ao Regimento de Comandos da Amadora bem como a todos aqueles que a 25 de novembro de 1976, direta ou indiretamente contribuíram para que hoje possamos festejar o dia em que a liberdade nos foi devolvida”.
19 Maio 2022, 13h06

O Chega deu entrada de um projeto de lei, esta quinta-feira, no Parlamento que pretende tornar o 25 de novembro feriado nacional obrigatório.

Assim, o projeto de lei n.º 77/XV/1ª prevê que “são feriados obrigatórios os dias 1 de janeiro; terça-feira de Carnaval; Sexta-Feira Santa; Domingo de Páscoa; 25 de Abril; 1 de maio; Corpo de Deus (festa móvel); 10 de junho; 15 de agosto; 5 de outubro; 1 e 25 de novembro; 1, 8 e 25 de dezembro”.

“Passados quase cinco décadas sobre o processo revolucionário, importa clarificar que a liberdade não tem donos nem tutores, pertencendo a todos quantos de uma maneira ou de outra contribuíram para que Portugal se tenha transformado num país livre, ainda que essa mesma liberdade outrora alcançada pareço de novo hoje ameaçada por comportamentos e práticas enraizadas num regime que teima em se afundar numa letargia incompreensível”, diz o partido liderado por Ventura.

Segundo o Chega fazer do 25 de novembro feriado seria um “sinal inequívoco de uma mudança de paradigma no que a esta matéria diz respeito”, mas também representaria “a mais honesta e legítima homenagem ao Regimento de Comandos da Amadora bem como a todos aqueles que a 25 de novembro de 1976, direta ou indiretamente contribuíram para que hoje possamos festejar o dia em que a liberdade nos foi devolvida”.

Paralelamente o partido deu igualmente entrada de um projeto de resolução onde recomenda a “instauração da celebração solene do 25 de novembro”. Nesta proposta o Chega sublinha que “a revolução de 25 de abril de 1974 transformou Portugal num país livre e democrático” e que “o 25 de Novembro, bem como os movimentos que o anteceder fizeram direta ou indiretamente parte disso”.

Para o Chega é claro que o Estado português persiste “em querer continuar a omitir, no destaque e comemoração que lhe é devidamente merecido, a sua existência e importância”. No entanto, o partido considera que já é desejável “senão mesmo exigível que se olhe para a data com o distanciamento, frieza e objetividade que só os anos trazem sobre períodos desta natureza”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.