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China Development Bank interessado em investir nos terrenos da Baía do Tejo

A comitiva do China Development Bank incluía uma equipa de análise composta por vários técnicos das áreas de ‘research & development’ e de análise de risco, entre outras.
26 Novembro 2017, 13h26

Uma delegação de alto nível do China Development Bank, um dos maiores bancos chineses de investimento, visitou no final desta semana os territórios da Lisbon South Bay, geridos pela empresa Baía do Tejo, integrada no universo da Parpública.

“Dando sequência a ações de promoção desenvolvidas na China e à receção de vários grupos de investidores chineses com manifesto interesse nos projetos e no potencial demonstrado pelos ativos Lisbon South Bay, o China Development Bank, representado por um dos seus administradores, Jianxin Chi, deslocou-se à margem sul do Tejo”, revela um comunicado das Baía do Tejo, presidida por Jacinto Pereira.

A comitiva do China Development Bank incluía uma equipa de análise composta por vários técnicos das áreas de ‘research & development’ e de análise de risco, entre outras.

“O objetivo da visita foi ver ‘in loco’ cada um dos ativos dos concelhos de Almada, Barreiro e Seixal e avaliar o ambiente e o contexto em que se inserem, assim como aferir o potencial destes territórios que enquadram a cidade de Lisboa na sua linha de horizonte”, adianta o referido comunicado da Baía do Tejo.

O China Development Bank é também parte integrante e gestor de vários fundos de investimento com enorme capacidade de intervenção em várias áreas geográficas do globo e em múltiplos setores de atividade.

O líder desta comitiva, Jianxin Chi, desenvolve funções no CAD Fund, China-Africa Development Fund, e é o Presidente do CPD Fund, Fundo para a Gestão de Investimentos nos Países de Língua Portuguesa, para o qual reservam uma capacidade de intervenção que ascende a um bilião (mil milhões) de dólares.

Este é um fundo que se encontra muito vocacionado para o desenvolvimento de operações nas áreas da logística e das energias.

“As atenções dos analistas que acompanharam a visita distribuíram-se de igual forma pelo projeto Water City, em Almada, e pelos parques empresariais da Baía do Tejo de Barreiro e Seixal”, observa o comunicado desta empresa pública.

No caso dos parques empresariais, “a disponibilidade de lotes e de infraestruturas capazes para a instalação de conjuntos de empresas em simultâneo, assim como a vocação logística que estes territórios assumem, em virtude da sua localização, foram fatores muito valorizados”, conclui o comunicado da Baía do Tejo.

 

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