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China impõe sanções a figuras e entidades do Canadá e EUA

Dois membros da comissão norte-americana de liberdade religiosa internacional, Gayle Manchin e Tony Perkins, o deputado canadiano Michael Chong e uma comissão parlamentar canadiana sobre direitos humanos estão proibidos de entrar na China continental, em Hong Kong e Macau, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.
27 Março 2021, 16h43

A China anunciou hoje sanções contra três personalidades e uma entidade do Canadá e dos Estados Unidos, em resposta às sanções impostas por estes países a Pequim devido ao tratamento da minoria uigur.

Dois membros da comissão norte-americana de liberdade religiosa internacional, Gayle Manchin e Tony Perkins, o deputado canadiano Michael Chong e uma comissão parlamentar canadiana sobre direitos humanos estão proibidos de entrar na China continental, em Hong Kong e Macau, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

Segundo o Ministério dos Negócios Estrangeiros, os Estados Unidos e o Canadá impõem sanções “com base em rumores e desinformação”.

Os responsáveis sancionados, que também ficaram proibidos de fazer negócios com cidadãos e instituições chinesas, “devem parar qualquer manipulação política em questões relacionadas com Xinjiang e cessar as intromissões em assuntos internos chineses”, indicou o ministério.

“Caso contrário, vão queimar os dedos”, adverte o comunicado do governo chinês.

A União Europeia, o Reino Unido, os Estados Unidos e o Canadá impuseram na segunda-feira sanções coordenadas a dirigentes e ex-dirigentes da região de Xinjiang, onde Pequim impôs há anos uma vigilância policial drástica. Pequim retaliou imediatamente com sanções impostas a personalidades europeias e britânicas.

Segundo estudos publicados por institutos dos Estados Unidos e Austrália, refutados por Pequim, pelo menos um milhão de uigures foram internados em “campos” em Xinjiang, no noroeste da China, e alguns foram submetidos a “trabalho forçado”, especialmente em campos de algodão. Washington considera que a repressão desta minoria muçulmana constitui um “genocídio”.

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