A China encomendou esta terça-feira 602 mil toneladas de grãos de soja a produtores americanos, a maior encomenda diária desde 22 de julho, comunicou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos.
O volume encomendado vem em linha com um aumento dos bens agrícolas importados pelos chineses ao mercado norte-americano, sobretudo de soja e milho, e faz parte do compromisso de Pequim de comprar mais produtos oriundos dos EUA, como previsto na Fase 1 do acordo comercial assinado entre ambos os países em janeiro, recorda a Reuters.
Estes aumentos são também causados pela escassez de produção na China, que enfrenta um ano agrícola de má memória, dada a pandemia de Covid-19 e a gripe suína que deixaram estragos na capacidade do país de suprimir a sua procura.
Por outro lado, o principal fornecedor destes produtos para o mercado chinês, o Brasil, vem de um ano com uma produção recorde de soja, mas um aumento de custos tem tornado o produto brasileiro menos competitivo, além do país ter já passado a sua fase de colheitas e, portanto, ter no quarto trimestre o período menos produtivo.
Este ano verificaram-se também recordes para o volume de milho, carne de porco e carne de frango importadas pelos chineses aos EUA, além do maior volume semanal de carne de vaca, no passado mês de agosto.
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