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China levanta barreira ao investimento financeiro

As empresas financeiras, incluíndo bancos, deixam de necessitar de se associar a um parceiro local, podendo deter a totalidade do capital da empresa que venham a abrir.
  • FILE PHOTO: An attendant cleans the carpet next to U.S. and Chinese national flags before a news conference for the 6th round of U.S.-China Strategic and Economic Dialogue at the Great Hall of the People in Beijing, July 10, 2014. REUTERS/Jason Lee/File Photo
4 Janeiro 2020, 21h09

Os bancos estrangeiros  vão poder abrir filiais na China e deter a totalidade do capital e sem necessitarem de se associar a um parceiro local, avança este sábado, 3 de janeiro, a agência France-Presse (AFP), citando a autoridade reguladora bancária CBIRC.

As empresas estrangeiras especializadas em contratos de futuros podem começar a investir livremente já. Para as empresas gestoras de fundos, a medida começa a ser aplicada a 1 de abril e as corretoras beneficiarão dela a partir de 1 de dezembro de 2020.

Até agora, os bancos estrangeiros e demais empresas financeiras eram obrigados a associar-se a um parceiro local, não sendo autorizados a possuir uma participação superior a 49% numa joint venture em que que tivessem investido.

A medida era há muito reivindicada pelos Estados Unidos, país com o qual a China está envolvida numa guerra comercial e pode parecer num gesto de boa vontade de Pequim para com Washington a colocar sobre a mesa quando for assinado já em janeiro um acordo comercial preliminar entre as duas potências.

Pequim tinha prometido abrir mais a sua economia ao investimento estrangeiro, mas demorou a cumprir a promessa no setor financeiro. Esta medida é um um sinal da abertura da economia chinesa, mas não deixa de revelar alguma necessidade de atrair capitais estrangeiros.

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