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China manda encerrar plataformas de intercâmbio de criptomoedas

A China é o maior consumidor e produtor mundial de bitcoins. Segundo dados citados pela imprensa chinesa, mais de 90% do comércio global da moeda chegou a ser feito no país.
5 Fevereiro 2018, 07h47

A China vai reforçar os esforços para travar o uso de criptomoedas como a Bitcoin, incluindo o encerramento de firmas que negoceiam em moedas virtuais e respetivas plataformas de intercâmbio, noticiou hoje a agência oficial Xinhua.

A agência chinesa detalha que o banco central chinês quer encerrar todas as plataformas que fazem transações de moedas criptografadas. Em setembro passado, o banco central chinês e seis ministérios do país emitiram um comunicado conjunto a declarar a ilegalidade das moedas virtuais.

Pequim ordenou então às empresas que comercializam aquela moeda que não registem novos utilizadores. As autoridades proibiram ainda os bancos e empresas de pagamentos que realizem transações de grandes valores com moedas virtuais.

A China é o maior consumidor e produtor mundial de bitcoins. Segundo dados citados pela imprensa chinesa, mais de 90% do comércio global da moeda chegou a ser feito na China. Ao contrário das divisas físicas, como o euro e o dólar, os Bitcoins não são regulados por bancos centrais, sendo gerados por milhares de computadores em todo o mundo.

Utilizado por milhares de ‘sites’ da Internet e mesmo por lojas reais, a moeda virtual (Bitcoin) pode ser trocada por serviços como tarifas de táxis, vários produtos ou mesmo divisas, a partir do momento em que a outra parte aceita o princípio da transação virtual.

No início de janeiro, a bitcoin registou um ‘crash’, depois de em dezembro ter valido quase vinte mil dólares, o preço mais alto de sempre e cerca de 20 vezes mais do valor 12 meses antes. Na semana passada, a moeda caiu para baixo da fasquia dos oito mil dólares, o preço mais baixo desde novembro.

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