A China opõe-se à política de incitação ao conflito na Ucrânia por parte dos EUA e de vários estados ocidentais e considera que é necessário parar de aumentar a pressão sobre a Rússia.
“Quanto à situação na Ucrânia, a China insiste que os EUA e outros estados ocidentais parem de alimentar a guerra e também de aumentar as sanções unilaterais [contra a Rússia]”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Zhao Lijian, segundo a agência de notícias “Tass”.
O diplomata chinês destacou que Pequim “está a usar vários canais” para manter contatos com todos os lados interessados. “Pedimos um cessar-fogo e o fim das hostilidades”, ressalvou o diplomata.
Esta não é a primeira vez que a China se dirige aos EUA desde que começou a guerra. A 14 de abril, por exemplo, a China criticou as acusações “injustificadas” dos Estados Unidos, sobre o relacionamento com a Rússia. “Nós opomo-nos a acusações e suspeitas injustificadas contra a China”, disse Zhao Lijian, acrescentando que “o tempo vai acabar por provar que a China está do lado certo da história”.
Zhao Lijian garantiu ainda que a China está a “fazer grandes esforços para aliviar a situação, resolver a crise e restaurar a paz”.
A 24 de fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma operação militar especial na Ucrânia e até ao momento a guerra prossegue apesar das sanções aplicadas ao Kremlin. A China não tem participado na aplicação de sanções.