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China pode aderir à Parceria Trans-Pacífico, admite Xi Jinping

Depois da retirada dos EUA do acordo de comércio livre em 2017, o governo chinês parece querer aproveitar agora o momento de maior foco na política interna americana para expandir a sua influência económica na regia Ásia-Pacífico.
20 Novembro 2020, 18h13

O presidente chinês Xi Jinping afirmou esta sexta-feira estar disposto a considerar aderir à Parceria Trans-Pacífico, de acordo com o Nikkei Asia. O acordo de livre comércio envolve várias nações da região Pacífico, sendo que os EUA se retiraram do mesmo durante o mandato de Donald Trump.

A medida é vista como parte de uma estratégia do governo chinês de maior afirmação e importância económica do país na região numa altura em que os EUA estão focados em assuntos internos, nomeadamente a transição presidencial.

“A região Ásia-Pacífico tem de trabalhar de forma expedita no sentido de uma maior integração económica e da criação de uma zona de comércio livre”, disse o presidente Xi numa conferência virtual do Fórum de Cooperação Económica Ásia-Pacífico, acrescentando que “a região deve defender o multilateralismo, bem como promover o comércio livre”.

Estes foram os primeiros comentários públicos do presidente relativamente ao acordo de Parceria Trans-Pacífico, que inclui membros como o Japão, Singapura ou a Austrália.

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