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China usa LinkedIn para espiar políticos alemães

Os serviços secretos chineses estão, alegadamente, a utilizar o LinkedIn para recrutar, pelo menos, dez mil informadores. Em 2016, a Alemanha terá detetado um “agressivo aumento de ações de ciberespionagem”.
  • REUTERS/Kacper Pempel
11 Dezembro 2017, 12h19

China estará a usar contas falsas de LinkedIn para reunir informação sobre oficiais e políticos alemães, de acordo com os serviços secretos germânicos (BfV, sigla alemã).

De acordo com o BfV, os serviços secretos chineses estão a utilizar aquela rede social para recrutar, pelo menos, dez mil informadores alemães, entre os quais elevados quadros políticos. Alegadamente, a China está a usar diversos perfis falsos com esse propósito.

Hans-Georg Maassen, responsável da BfV, disse que as contas falas utilizadas pela China estará a criar instabilidade entre cúpula política alemã. “Esta é uma tentativa generalizada para se infiltrarem no parlamento, ministérios e agências governamentais”, disse Maassen.

As acusações de ciberespionagem ainda não foram comentdas pela China, que no rejeitou acusações idênticas, de acordo com a BBC.

A BfV já terá publicado oito perfis, alegadamente geridos por serviços chineses, que serão os mais ativos no LinkedIn. Algumas das contas mais ativas incluem os nomes “Allen Liu”, que será um gestor de recursos humanos de topo, e “Lily Wu”, responsável de uma organização think thank chinesa.

Em 2016, a BfV terá detetado um “agressivo aumento de ações de ciberespionagem”, executadas pelo grupo Fancy Bear, também conhecido por APT28, que, segundo a BBC, é controlado pelo Estado russo.

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