O número de ciberataques a dispositivos móveis aumentou substancialmente este ano, de acordo com dados presentes no Threat Landscape Report, dado a conhecer esta terça-feira.
O relatório bianual desenvolvido pela S21sec refere que os dispositivos móveis tornaram-se um dos principais alvos dos cibercriminosos nos primeiros seis meses do ano, registando-se um aumento maior na atividade de malware móvel.
Numa nota enviada ao Jornal Económico a propósito da divulgação das conclusões, é citado o Relatório Digital Global Statshot de abril deste ano, que indica que 67% da população mundial utiliza atualmente um dispositivo móvel, do total de 7,93 mil milhões de pessoas.
“Isto significa que mais de 5,32 mil milhões de pessoas em todo o mundo têm um dispositivo móvel, armazenando cada vez mais informação sensível tanto na memória do dispositivo como na cloud: desde fotografias pessoais a dados bancários, palavras-passe e informação da empresa onde trabalham. Desta forma, os cibercriminosos encontraram um novo alvo para os seus ataques, com a capacidade de aceder a conteúdos armazenados em smartphones e comprometer qualquer informação relacionada com o utilizador”, é ainda referido no mesmo comunicado.
“Como tem sido o caso nos últimos anos e nos primeiros seis meses de 2022, tem havido um aumento na atividade de malware móvel. Os cibercriminosos acrescentaram smartphones e tablets à lista de alvos prioritários, o que levou a um aumento das ciber ameaças que visam especificamente estes dispositivos”, explica Hugo Nunes, responsável da equipa de Intelligence da S21sec em Portugal.
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