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Ciberespionagem é a grande ameaça para as empresas em 2017

Resultados divulgados apontam para fortes impactos ao nível da regulação e uma mudança na forma como as empresas gerem os riscos cibernéticos.
20 Fevereiro 2017, 17h43

De acordo com os resultados do estudo “2017 Cybersecurity Predictions”, realizado pela Stroz Friedberg, empresa do Grupo Aon, a ciberespionagem, o aumento dos ataques que colocam em causa a integridade dos dados e as ameaças por parte dos ataques relacionados com os dispositivos IoT (Internet of Things), são os principais riscos cibernéticos em 2017.

O estudo estima que a espionagem cibernética irá influenciar cada vez mais a política global e estender-se-á nas próximas eleições na Europa. Recorde-se que durante a campanha para as eleições norte-americanas, os hackers supostamente associados ao governo russo invadiram os servidores do Partido Democrata da candidata Hillary Clinton e expuseram e-mails confidenciais. Quanto aos dispositivos IoT, estes são aproveitados como pontos de lançamento para a propagação de malware, SPAM, ataques DDoS (Distributed Denial of Service) e manutenção do anonimato das atividades maliciosas.

O estudo da Aon revela ainda um aumento de 30 a 50% na procura de seguros cibernéticos. Em 2017, a previsão aponta para uma maior consciencialização das empresas face a esta ameaça e na adoção de medidas de autorregulação como por exemplo, normas de segurança mais rigorosas e no recurso a serviços de gestão de risco e de cibersegurança.

Andreia Teixeira, especialista na área da cibersegurança da Aon em Portugal diz que o “risco cibernético é uma realidade a que as grandes empresas e entidades governamentais já estão atentas” e que a “indústria de serviços financeiros e outros setores regulados serão os primeiros a adotar procedimentos de due dilligence sobre cibersegurança, como lição aprendida das transações de alto perfil que não tiveram bons resultados em 2016”, avança a responsável.

A Stroz Friedberg, empresa do Grupo Aon, é uma empresa especializada em gestão de risco. Fundada em  2000 e adquirida pela Aon em 2016, a Stroz Friedberg possui 13 escritórios nos Estados Unidos, em Londres, Zurique, Dubai e Hong Kong.

 

 

 

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