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Cidadão romeno não consegue provar que está vivo perante tribunal

Constantin Reliu falhou prazo para pedir anulação de certificado de óbito e o tribunal não aceita exceção. “Estou oficialmente morto, embora esteja vivo. Não tenho rendimentos e como estou dado como morto, não posso fazer nada”, lamenta o cidadão romeno. Veja aqui o vídeo da entrevista a Reliu.
17 Março 2018, 17h20

É um caso de contornos “kafkianos”, salienta o jornal “The Guardian”. Constantin Reliu, cidadão romeno com 63 anos de idade, não consegue provar que está vivo perante o tribunal da cidade de Barlad. Ou melhor, o tribunal não aceita o seu pedido de anulação de um certificado de óbito emitido em 2003, porque Reliu falhou o prazo legal para apresentar esse requerimento.

“Estou oficialmente morto, embora esteja vivo. Não tenho rendimentos e como estou dado como morto, não posso fazer nada”, lamenta o cidadão romeno, à porta do tribunal que o declarou como oficialmente morto.

O certificado de óbito foi obtido pela sua esposa, após Reliu ter passado mais de uma década a viver na Turquia. A esposa também compareceu no tribunal e explicou que após muitos anos sem notícias do marido, pensou que tivesse morrido na Turquia e pediu o certificado de óbito para obter a anulação do casamento.

Veja aqui o vídeo da entrevista a Reliu:

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