É um caso de contornos “kafkianos”, salienta o jornal “The Guardian”. Constantin Reliu, cidadão romeno com 63 anos de idade, não consegue provar que está vivo perante o tribunal da cidade de Barlad. Ou melhor, o tribunal não aceita o seu pedido de anulação de um certificado de óbito emitido em 2003, porque Reliu falhou o prazo legal para apresentar esse requerimento.
“Estou oficialmente morto, embora esteja vivo. Não tenho rendimentos e como estou dado como morto, não posso fazer nada”, lamenta o cidadão romeno, à porta do tribunal que o declarou como oficialmente morto.
O certificado de óbito foi obtido pela sua esposa, após Reliu ter passado mais de uma década a viver na Turquia. A esposa também compareceu no tribunal e explicou que após muitos anos sem notícias do marido, pensou que tivesse morrido na Turquia e pediu o certificado de óbito para obter a anulação do casamento.
Veja aqui o vídeo da entrevista a Reliu:
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