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Clara de Sousa vítima de perseguição. Casos de ‘stalking’ subiram em 2021

A pivô da SIC estava a ser perseguida e ameaçada há três meses. Clara de Sousa foi alvo de tentativa de agressão por parte de uma mulher, munida de um martelo, que tentou entrar na SIC e acabou detida. A jornalista é a mais recente figura pública que é vítima de stalking, um crime cujos números voltaram a subir. No ano passado, a APAV recebeu 253 queixas, mais 14 do que em 2020.
5 Abril 2022, 16h55

Um filme de terror. É o que Clara de Sousa tem vivido nos últimos meses. De acordo com o jornal  “Correio da Manhã”, uma mulher tem perseguido a pivô da SIC e, na semana passada, acabou por ser detida à porta do grupo Impresa, onde ficam os estúdios do canal de televisão.

A agressora, de 39 anos, terá tentado entrar com um martelo no edifício em Paço de Arcos, Oeiras, com o objetivo de atacar a jornalista. Anteriormente, tinha saltado para cima do carro de Clara de Sousa, quando esta se encontrava no interior do veículo, ameaçando-a de morte. A stalker alega que sofreu “danos pessoais devido ao trabalho de Clara de Sousa”.

A Procuradoria-Geral Regional de Lisboa do Ministério Público emitiu um comunicado onde revela a detenção com “o propósito da perseguidora de provocar medo e inquietação [à vítima] e prejudicar a sua liberdade de determinação“.

Casos de perseguição aumentaram

Entre 2020 e 2021 registaram-se mais 14 casos de stalking, crime que integra a figura da perseguição e do assédio persistente. Se no ano passado, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) reportou a existência de 253 situações que configuram este tipo de crime, no ano que lhe antecedeu – 2020 – foram submetidos 239 casos. São dados que constam dos relatórios estatísticos anuais emitidos pela entidade, com o de 2021 a ter sido divulgação a 4 de abril deste ano.

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