Têm sido vários os clientes a dirigir-se aos balcões da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para renovar as suas cadernetas. Mas, em muitos casos, isto já não é possível, já que desde o início do ano passado que o banco liderado por Paulo Macedo iniciou o processo de transição do papel para o digital. Não há, contudo, um fim à vista para as velhas cadernetas que continuam a ser entregues aos que não usam os meios digitais.
Com a transposição para a lei portuguesa da Diretiva Europeia de Pagamentos, em 2019, a caderneta deixou de poder ser utilizada para levantar dinheiro, fazer pagamentos e transferências, de forma a garantir uma maior segurança nas operações bancárias. Passou a servir, a partir desse momento, apenas para consultar informação do saldo e movimentos da conta, o que também pode ser feito usando um cartão no multibanco ou através de meios digitais. Esta alteração na lei traduziu-se numa menor utilização, pois se nesse ano havia 300 mil pessoas com caderneta, hoje esse número desceu drasticamente, indica fonte oficial da CGD, sem dar dados atualizados.
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