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Clientes do Banco do Brasil já foram avisados do fim das operações em Portugal

Até dia 5 de novembro, os cidadãos ainda podem aceder aos atuais serviços de Internet banking, terminais Multibanco e cartões bancários.
9 Outubro 2017, 11h14

Os clientes do Banco do Brasil já foram notificados formalmente de que, a partir do próximo mês, a entidade bancária vai deixar de operar em Portugal. A informação foi transmitida aos clientes através de uma carta, onde se pode ler que, até dia 5 de novembro, os cidadãos ainda podem aceder aos atuais serviços de Internet banking, terminais Multibanco e cartões bancários.

A missiva surge depois de vir a público que o banco vai avançar co a transferência do negócio de retalho para o Banco CTT, uma medida que vai afetar 23% dos trabalhadores da instituição e que motivou críticas do sindicato do setor. A decisão implicou processo de despedimento coletivo em Portugal, no qual estão em causa 16 trabalhadores das agências de Lisboa e do Porto.

Desde o início de setembro que o Banco do Brasil Portugal não abre novas contas bancárias as operações de Depósitos a Prazo (BB Time Deposit) com vencimento depois dessa data não foram renovadas. “Assim, nos termos e condições do previsto na cláusula 13.2 das disposições gerais da Conta, e em cumprimento do disposto no nº4 do artigo 56º do Decreto-Lei nº317/2009 de 30 de outubro, vimos por este presente comunicar a Vossa Excelência a denúncia da Conta, nos termos ali previstos, cessando a Conta com efeitos a partir do dia 6 de novembro de 2017, com o consequente encerramento da(s) sua(s) conta(s) de depósito à ordem e/ou poupança”, refere a carta do banco a propósito do reposicionamento estratégico.

No mês passado, o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários reuniu-se com o Conselho de Administração do Banco do Brasil para discutir o despedimento coletivo em Portugal. “Com esta redução de efetivos, o Banco do Brasil ficará com um rácio de um administrador para pouco mais de dez trabalhadores”, alertou a instituição liderada por Paulo Marcos, acrescentando que não há motivos que justifiquem a decisão, uma vez que o Banco do Brasil apresenta lucros no país.

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