A “Cloud” é hoje uma realidade. Como consumidores usamos cada vez mais serviços Cloud – com ou sem consciência disso. Arquivamos uma cópia do conteúdo do nosso telemóvel ou do nosso PC, armazenamos as nossas gravações de TV, guardamos fotografias e música, usamos software que não reside no nosso PC, entre muitos outros.

As empresas têm claros os benefícios da Cloud: flexibilidade, escalabilidade, funcionalidade, velocidade. Algumas já nasceram na Cloud, mas muitas, por terem legado, estão a fazer um caminho mais lento e difícil. É sempre mais fácil criar do que transformar e muitas empresas sabem bem do que falo.

Atualmente, 79% das empresas têm já algum serviço na Cloud e 12% planeiam fazer esse caminho. O mercado nacional de serviços Cloud vale hoje 142 milhões de euros e prevê-se que cresça a uma taxa média anual de 21% até 2020. O que se recomenda, então, a uma empresa que tem legado? Um caminho seguro. Garantir que o seu ecossistema de aplicações e workloads pode migrar de forma faseada, apoiada, sólida e interoperável entre as várias etapas do caminho.

O caminho começa com aplicações e workloads customizados ao longo do tempo que vivem seguros em máquinas físicas. Alguns deles são anteriores às tecnologias de virtualização e não convivem, necessariamente, bem com elas. Em muitos casos é uma oportunidade para começar de novo, repensando os processos que lhes estão subjacentes.

Recomenda-se neste caso, mover estas máquinas físicas para o ambiente físico de uma “Carrier Cloud” (um datacenter de Operador), a benefício não só da segurança e resiliência, mas também da partilha de outras infraestruturas relevantes (conectividade, switching, segurança, backup) e sobretudo da flexibilidade, escalabilidade e velocidade dos processos de migração. Ao migrar para uma “Carrier Cloud” dá-se um passo muito importante: virtualiza-se todo o ambiente à volta das máquinas físicas criando espaço para a flexibilidade de crescimento e movimento futuros.

O caminho passa depois (ou paralelamente) por migrar sistemas que se querem sobretudo resilientes e servidos para a mesma “Carrier Cloud” acima referida. Isto garante o melhor dos mundos no sentido em que está garantida a interoperabilidade sem esforço entre os sistemas físicos e os virtualizados, sem prescindir das configurações necessárias (conhecidas) que garantem a sua robustez. Tudo o que suporta este “datacenter virtual” passa a ser acionável por configuração ou pedido em tempo curto e com total segurança.

As clouds híbridas utilizam tecnologias como containers e a sua orquestração, runtime environments, ferramentas e frameworks universais de desenvolvimento que potenciam em muito o despontar de novas formas de trabalhar em TI (tecnologias de informação), nomeadamente o Agile.

O caminho passa, finalmente, pelas ditas Clouds Públicas – AWS, Azure, Google, entre outras. Estas são o melhor ambiente para alojar o que já nasce digital, virtual e público (tendo o consumidor final como público-alvo). As principais vantagens destas Clouds são a sua escalabilidade e funcionalidade. São, aliás, a escolha original de algumas opções de software como Office365 ou Salesforce ou de aplicações para o consumidor final como o Dropbox. O problema é, tipicamente, fazer conviver workloads e sistemas nos diversos ambientes, abstraindo controlo, serviço, rede e segurança.

A recomendação para um caminho seguro é, portanto, encontrar um parceiro, dono de uma “Carrier Cloud”, com uma estratégia clara de Cloud Híbrida, habituado a suportar clientes que estão simultaneamente nas três fases e que por isso é capaz de entregar um caminho seguro e transparente e uma abstração do todo, a todo o momento. Este é o caminho em que acreditamos na NOS e é o que estamos preparados para entregar. Um caminho seguro.