PremiumCMVM está “completamente descontextualizada”

O Bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas espera que o novo presidente da CMVM traga uma regulação e supervisão comparável à do BdP. Sector sente falta de recursos humanos, mas mantém otimismo cauteloso em 2023.

O bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (ROC), Fernando Virgílio Macedo, aponta o dedo ao relatório anual da Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM) sobre o sector e entende que as considerações do regulador são “descontextualizadas”.

Ao Jornal Económico (JE), Macedo diz que gostaria que a postura de supervisão da CMVM ao mercado dos auditores e ROC fosse semelhante à do Banco de Portugal: “rigorosa, criteriosa, mas feita diretamente com os regulados”. A posição é partilhada por outros dois líderes do sector, Paulo André (Baker Tilly) e Maria Cravo (Oliveira, Reis & Associados).

“Eu já tive oportunidade de falar com a CMVM e dizer, olhos nos olhos, que no nosso entender aquele relatório está completamente descontextualizado e transmite uma perceção errada daquilo que acontece no mercado”, assinala Macedo. “O supervisor deve dar sinais daquilo que efetivamente se está a passar e quem lê aquele relatório, e sobretudo quem não tem conhecimento do sector, pode ficar com a percepção errada”, continua. No entender do bastonário, a CMVM deve ter “alguma prudência” na forma como transmite a informação. Mas o que de facto se passa no sector?

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