O bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (ROC), Fernando Virgílio Macedo, aponta o dedo ao relatório anual da Comissão de Mercados e Valores Mobiliários (CMVM) sobre o sector e entende que as considerações do regulador são “descontextualizadas”.
Ao Jornal Económico (JE), Macedo diz que gostaria que a postura de supervisão da CMVM ao mercado dos auditores e ROC fosse semelhante à do Banco de Portugal: “rigorosa, criteriosa, mas feita diretamente com os regulados”. A posição é partilhada por outros dois líderes do sector, Paulo André (Baker Tilly) e Maria Cravo (Oliveira, Reis & Associados).
“Eu já tive oportunidade de falar com a CMVM e dizer, olhos nos olhos, que no nosso entender aquele relatório está completamente descontextualizado e transmite uma perceção errada daquilo que acontece no mercado”, assinala Macedo. “O supervisor deve dar sinais daquilo que efetivamente se está a passar e quem lê aquele relatório, e sobretudo quem não tem conhecimento do sector, pode ficar com a percepção errada”, continua. No entender do bastonário, a CMVM deve ter “alguma prudência” na forma como transmite a informação. Mas o que de facto se passa no sector?
Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor