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CMVM não quer analisar queixa de antigos gestores da Caixa contra a EY

O regulador do mercado financeiro nacional considera que a queixa não se enquadra na sua esfera de supervisão, considerando que o documento da EY é um estudo e não uma auditoria, avança o Jornal de Negócios.
  • Cristina Bernardo
6 Setembro 2019, 11h26

A queixa apresentada por ex-administradores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) contra a auditoria realizada pela EY à gestão do banco do Estado entre 2000 e 2015 não vai ser analisada pela Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), noticia o “Jornal de Negócios” esta sexta-feira, 6 de setembro.

O regulador do mercado financeiro nacional considera que a queixa não se enquadra na sua esfera de supervisão, considerando que o documento da EY é um estudo e não uma auditoria.

A CMVM considera também que não está em causa um Revisor Oficial de Contas (ROC), nem que foi prestado um serviço de auditoria, explica uma fonte próxima do processo, citada pelo jornal do grupo Cofina, justificando a decisão de não avaliar a queixa.

Em causa está uma queixa apresentada à CMVM em julho por cinco ex-administradores do mandato de Faria de Oliveira, que decorreu entre 2008 e 2010. A queixa tinha o objetivo de ter o regulador a analisar a consistência do relatório da EY.

De acordo com fonte citada pelo “Jornal de Negócios”, os antigos administradores do banco público têm duas opções: ou avançam com a queixa para tribunal, por danos provocados pelo relatório da EY, ou deixar cair a queixa.

A queixa apresentada à CMVM, de acordo com o “Expresso”, foi subscrita por Faria de Oliveira, Norberto Rosa, Jorge Tomé, Francisco Bandeira e José Araújo e Silva.

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