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Cobertura dos media portugueses à Fórmula 1 gerou 13,1 milhões de euros em três dias

Estima-se que a realização do Grande Prémio de Portugal, em Portimão, gerou um impacto financeiro entre 40 a 50 milhões de euros. No que respeita à cobertura dos media portugueses, só as televisões geraram 10,9 milhões de euros, segundo uma análise da Marktest.
29 Outubro 2020, 10h50

A realização de um Grande Prémio de Fórmula 1 (F1) em Portugal gerou uma cobertura noticiosa à escala nacional e transversal a todos os meios de comunicação, entre os dias 23 de 25 de outubro. Em três dias, a F1 gerou 13,1 milhões de euros de retorno mediático, de acordo com uma análise de clipping da Mediamonitor, da Marktest.

O entorno mediático da passagem do ‘Grande Circo’ pelo Autódromo Internacional do Algarve gerou, segundo a análise da Marktest, 1.453 notícias: 956 publicadas em suporte online (66%); 318 em televisão (22%); 119 na rádio (8%); 60 em imprensa (4%).

O dia da prova final do GP de Portugal foi o que gerou uma cobertura mediática mais intensa, com a publicação de 703 artigos noticiosos nos meios nacionais.

Ora, apesar do domínio das notícias publicadas nos sites dos media portugueses, foram as 318 notícias e reportagens exibidas pelos principais canais de televisão que maior retorno mediático gerou. Assim, 10,9 milhões de euros foram gerados pela cobertura das televisões; 1,6 milhões tiveram origem na publicação de artigos na internet; 498,5 foram gerados pela cobertura noticiosa em impresso; 95,7 mil euros surgiram das peças noticiosas divulgadas em rádio.

Desta forma, a televisão foi o meio de comunicação que maior contributo deu para o entorno mediático que o Grande Prémio de Portugal gerou só em território nacional. “A televisão foi também o meio responsável pelo maior volume de pontos de audiência bruta (48% do total de GRP’s), com um registo acumulado de 538,6%”.

O retorno financeiro gerado num único fim de semana é apenas uma fatia do impacto financeiro global que o ‘grande circo’ terá em Portugal. O economista Paulo Reis Mourão, investigador e professor da Universidade do Minho e autor do livro ‘The Economics of Motorsports: The Case of Formula One’, estimou que a passagem da F1 por Portugal gerou, pelo menos, um impacto financeiro entre 40 a 50 milhões de euros.

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