As manifestações “Vamos parar Portugal como forma de protesto” estão marcadas para esta sexta-feira, 21 de dezembro, em várias cidades do país, ameaçando fechar estradas, pontes e fronteiras. Os protestos levaram ao maior destacamento de sempre de forças de segurança para assegurar o respeito pela lei e a ordem pública: só a PSP terá na rua cerca um contigente inédito de cerca de 20 mil polícias. Os pontos críticos para reforço de segurança foram identificados: pontes 25 de Abril, Vasco da Gama e da Arrábida, bem como portagens de Alverca (A1), de Loures (A8) e acessos às cidades do Porto (A28/A3/A4), de Braga (A3/A11) e de Aveiro (A25/A17), para além da fronteira com Espanha, em Vilar Formoso. Segundo o porta-voz da GNR, esta força de segurança “irá prestar particular atenção, entre outros, aos acessos às áreas metropolitanas de Lisboa e Porto”.
As redes sociais, principalmente o Facebook e o WhatsApp, foram a plataforma usada por grupos de cidadãos de todo o País para criarem vários movimentos inspirados nos “coletes amarelos” de França. As várias manifestações estão previstas de norte a sul (ver mapa) e começam logo às 07h00 desta sexta-feira. E levaram, nas últimas semanas, as forças de segurança e os elementos do Sistema de Informações de Segurança (SIS) a monitorizar e recolher informações para garantir a ordem pública. Em simultâneo, a PSP suspendeu as folgas de todos os seus agentes para 21 de dezembro. Também a GNR prevê o reforço de contingente de meios nas estradas no dia em que se inicia a Operação Natal Tranquilo.
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