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Coletes Amarelos: este é o mapa das concentrações desta sexta-feira

As manifestações a decorrer no próximo dia 21 de dezembro, em vários pontos de país, serão monitorizadas pela PSP. Estes são os pontos de concentração onde vão decorrer as manifestações desta sexta-feira.
  • Caroline Blumberg / EPA
19 Dezembro 2018, 14h58

O mapa com os locais previstos para as concentrações que irão ter lugar esta sexta-feira, dia 21, foi esta quarta-feira partilhado na página de Facebook do Movimento Coletes Amarelos Portugal.

As manifestações a decorrer no próximo dia 21 de dezembro, em vários pontos de país, serão monitorizadas pela PSP e será adotado um dispositivo de segurança adequado a cada uma das ações que venham a decorrer de forma a que o direito de manifestação seja exercido de forma livre e segura. A PSP apela para que ”todos os cidadãos que decidam exercer o seu direito de manifestação, que o façam de forma pacífica e em respeito pela Lei.”

Os apelos às manifestações começaram a ser feitos nas redes sociais, especialmente no Facebook, há cerca de três semanas, por cidadãos anónimos que apenas assumiam ser da zona Oeste do país. A primeira divulgação do evento ”Vamos Parar Portugal como Forma de Protesto”, com uma adesão de 40 mil utilizadores, terá sido apagado na rede social Facebook por ordem desconhecida. Porém, nos últimos dias as páginas de divulgação dos protestos têm-se multiplicado, e o número de pessoas a fazer convocações de manifestantes para outras cidades, vilas do país e até estradas tem aumentado.

No apelo inicial ao protesto, os promotores pedem manifestações sem violência, “de forma humana e civilizada” e com “respeito, sem xenofobia e racismo”. “Somos um dos países que recebe menos e paga mais imposto etc, etc e ficamos caladinhos como sempre. Temos países a receber o dobro de nós, assim que existe algo que não agrade, reclamam, exigem, protestam até serem ouvidos. E nós portugueses? Chega, vamos dizer basta ao aumento de combustíveis, portagens e tudo o resto que está mal”, diz a convocatória inicial.

“Percebam uma coisa, isto não é nenhuma manifestação. Isso já se fazem 200 por ano e nada. Isto é um bloqueio! Protesto! Revolta do povo unido até o povo ser ouvido! Não somos nenhum partido político, nem algo do género. Apenas somos o povo português, que quer um país mais justo”, acrescenta.

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